Iniciativa reuniu lideranças e colaboradores em dois encontros formativos sobre equidade racial e enfrentamento ao racismo estrutural no ambiente corporativo
Como parte das ações dos programas institucionais +Que Respeito e Desenvolver e Crescer, a PCH Braço promoveu, em junho e julho, um ciclo de treinamentos com foco no combate à discriminação racial. A iniciativa reuniu diretores, gestores, coordenadores e colaboradores em dois encontros formativos que integram a trilha “Negócios Sustentáveis e Diversos”, voltada à promoção da equidade e da inclusão no ambiente de trabalho.
O primeiro encontro foi direcionado às lideranças e realizado presencialmente na sede da companhia, no Rio de Janeiro, com transmissão simultânea para as demais localidades. A formação foi conduzida por Juliana Kaiser, professora e consultora especializada em diversidade, ESG e inclusão no mercado de trabalho.
Em uma conversa sensível e participativa, Juliana abordou os impactos das desigualdades raciais no Brasil e o papel das lideranças na construção de ambientes mais justos e inclusivos.
“A ideia é que a diversidade não seja apenas um valor declarado, mas uma prática cotidiana. Isso exige compreender as especificidades do nosso país e reconhecer como o racismo estrutural molda oportunidades, acessos e relações no ambiente de trabalho”, destacou.
O treinamento reforçou a responsabilidade das lideranças no enfrentamento às práticas discriminatórias e no fortalecimento da cultura organizacional. “Não basta a intenção, é preciso ação. E a mudança começa por quem ocupa posições de poder e decisão”, completou Juliana.
Diálogo ampliado no Dia Nacional de Combate à Discriminação Racial
A segunda etapa do ciclo ocorreu na última quinta (3), data em que se celebra o Dia Nacional de Combate à Discriminação Racial, e foi voltada a todos os colaboradores da companhia. O encontro reafirmou o compromisso institucional com a promoção da equidade racial e o enfrentamento do racismo estrutural e institucional.
Juliana Kaiser retornou como palestrante e conduziu uma exposição sobre os desafios enfrentados pela população negra no Brasil, trazendo dados, análises e relatos pessoais. Ela destacou os entraves em processos seletivos, a importância das ações afirmativas e a relevância de parcerias com universidades públicas para ampliar o acesso de pessoas negras ao mercado de trabalho.
Durante a apresentação, a consultora também indicou o documentário Coded Bias como uma ferramenta potente de sensibilização sobre os vieses inconscientes, tanto individuais quanto sistêmicos, que impactam decisões em ambientes corporativos e tecnológicos.
Compromisso contínuo
Nos dois encontros, Juliana reforçou a necessidade de um trabalho intencional, contínuo e articulado para o enfrentamento do racismo, não apenas nas empresas, mas também nas instituições de ensino e nas políticas públicas. Segundo ela, fortalecer as conexões entre o setor corporativo e as universidades é uma estratégia fundamental para promover transformações estruturais e ampliar a diversidade.
A PCH Braço segue empenhada em fomentar espaços de diálogo, aprendizado e escuta ativa, reconhecendo o ambiente corporativo como um agente transformador na construção de uma sociedade mais justa, igualitária e antirracista.