Palestra abre Campanha de Conscientização do Autismo na PCH Braço

Nesta quarta-feira (6/4), foi realizado o primeiro evento da Campanha Abril Azul, realizada pela PCH Braço em conjunto com Tropicália, Tevisa, LGSA e Povoação Energia, com o objetivo de conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA). A palestra “Autismo: A importância da intervenção precoce” foi ministrada pela psicóloga Pâmella Oliveira, especialista em em Análise do Comportamento Aplicada ao TEA e sócia fundadora da Clínica Somos Desenvolvimento Infantil.

A sala virtual foi disponibilizada não só para os funcionários das empresas realizadoras, mas também para o público em geral. De acordo com a organização do evento, a ideia foi ampliar o compartilhamento de informações seguras e confiáveis, ajudando na conscientização. As empresas tinham como meta dessa campanha, trazer o autismo para o debate e provocar o maior número possível de pessoas a pensar sobre a importância da inclusão e do respeito. Por isso, o evento ao vivo foi aberto a todos os interessados.

Entre os principais pontos abordados na palestra estavam a importância de um diagnóstico precoce para garantir melhor qualidade de vida para as crianças, o que é o autismo, os sinais de alerta, as estatísticas, como lidar com o diagnóstico positivo para TEA e o tratamento, e o autismo nos adultos.

“Os sinais de autismo aparecem aos 2 ou 3 anos de idade, mas podem ser apresentados com 6 meses. Também tem possíveis comorbidades associadas como epilepsia, TDH, Toc, bipolaridade, depressão entre outros. E o que essas crianças precisam é apoio. Também é importante ressaltar que não se deve ficar preso a estereótipos, pois existem diferentes níveis de severidade e comportamentos diferentes para cada pessoa, cada um lida e reage de um jeito”, explicou Pâmella.

A psicóloga também destacou que, na dúvida, o ideal é buscar aconselhamento profissional e fontes seguras de informação, pois há muitos mitos. “Não tem forma de prever o autismo, há grupos em que o risco é maior, como as crianças que possuem histórico familiar, especialmente irmão com TEA, mas também não é uma regra. O que as estatísticas mostram é que é 4 vezes mais comum em meninos do que em meninas e que 1 a cada 44 crianças é diagnosticada com TEA. Se achar que tem algo estranho com a criança, é melhor investigar e não ser nada, do que lá na frente ter que lidar com os prejuízos. Existem profissionais especializados para diagnosticar e lidar com o autismo”.

 

 

Pâmella também relatou que o tratamento reduz os sintomas; aumenta a qualidade de vida da criança, pois diminui o impacto na rotina funcional; maximiza o aprendizado da criança e previne efeitos secundários negativos. “Mas nem sempre o diagnóstico vem na infância, o TEA em adultos é uma realidade e muitos não sabem que possuem o transtorno de espectro, o que impacta negativamente suas vidas. O que acontece muitas vezes, é o adulto descobrir que possui o TEA quando um filho é diagnosticado”.

Entre os principais sintomas em adultos com TEA estão:

 

Saiba mais sobre a palestrante

Pâmella Oliveira

Psicóloga formada pelo Centro Universitário IBMR em 2017, pós graduanda em Análise do Comportamento Aplicada ao TEA pelo IEPSIS e certificada no Modelo Denver de Intervenção Precoce (ESDM), pelo Mind Institute, UC Davis, Sacramento/ Califórnia.

Sócia fundadora da Clínica Somos Desenvolvimento Infantil e supervisora geral da Capacite Instituto de Intervenção precoce.

Certificação na Escala Bayley de Desenvolvimento Infantil (instrumento de avaliação que investiga o desenvolvimento de bebês e crianças entre 1 e 42 meses de idade), cursos de extensão em ABA e Habilidades sociais e em Terapia Cognitivo Comportamental para Crianças e Adolescentes.

Contato profissional: 21 99991-5521

Publicado por KICk

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