Da vergonha ao orgulho: palestra destaca como acolher pessoas LGBTQIAPN+

Em celebração ao Mês do Orgulho, promovemos uma palestra sobre empatia, inclusão e acolhimento a pessoas da comunidade

No Mês do Orgulho, o canal Comunicação Energia, no YouTube, transmitiu uma palestra especial sobre o tema mostrando a importância da inclusão e do acolhimento.  “Da Vergonha ao Orgulho: Como se Tornar uma Pessoa Aliada da Comunidade LGBTQIAPN+” foi o tema que pautou o encontro virtual, ocorrido no último dia 19 de junho.

A convidada palestrante foi Nathália Fernandes, jornalista, estudiosa de questões de gênero, designer de pessoas e Top Voice do LinkedIn. A mediação da live ficou por conta do também jornalista Osvaldo Santos, analista de comunicação das empresas do Grupo.

Mulher trans, Nathália abriu sua apresentação trazendo números para reflexão, demarcando diferenças na própria sigla. No Brasil, apenas 20% das pessoas afirmam ter parente, amigo ou colega de trabalho que é uma pessoa trans, segundo aponta pesquisa do Instituto Ipsos. O percentual é bem menor do que o observado em relação aos gays e lésbicas (68%) e aos bissexuais (47%).

“Isso é interessante para percebermos o pouco que a gente ainda convive com as pessoas  trans, como ainda não temos esse contato. O que a gente sabe dessas pessoas é o que a gente vê na mídia, com abordagem sobre criminalização, por exemplo.”

 

Na parte final da palestra, a jornalista trouxe dicas para o acolhimento da comunidade LGBTI+ (sigla usada em sua apresentação). Confira algumas delas.

  • Verbalize o seu apoio. A melhor forma de atestar o seu apoio à comunidade, no ambiente de trabalho, é deixando explícito, sem espaços para dúvida, a sua postura aliada. É preciso que as pessoas saibam, em especial as LGBTI+ (sigla usada pela palestrante), que você é uma pessoa aliada.
  • Busque informações sobre a comunidade LGBTI+. Seja uma pessoa proativa e intencional em relação ao tema. Use o seu lugar de fala para ampliar a conscientização em prol da comunidade, dentro e fora do trabalho.
  • Exerça a escuta ativa e acolha com empatia as demandas da comunidade. Não as trate com mimimi ou mero vitimismo. Na dúvida sobre qual pronome usar, perguntar é um ato que demonstra cuidado e empatia.
  • Ao presenciar piadas ou insultos, não hesite em se mostrar como uma pessoa aliada à comunidade e explique esses ataques não são corretos. Use a sua voz.
  • Respeite o nome social das pessoas trans e travestis. Contrate e qualifique pessoas da comunidade LGBTI+ para o seu time. Rompa com os vieses LGBTI+fóbicos. Mentore as pessoas LGBTI+, e apoie o desenvolvimento de suas carreiras.

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